Eu vejo um novo começo de era...
Ainda ontem a noite após a publicação da crônica “De ‘tiozão de WhatsApp’ à ‘tiozão saudosista’” me veio uma notícia sobre a arte como terapia. Onde médicos suíços prescrevem visitas a museus. Para mais informações, compartilho a matéria no final da crônica.
Voltando ao meu passeio pelas
avenidas, ruas e vielas de Itajaí e Navegantes, em um tour apreciando as
belezas físicas, naturais e arquitetônicas no caminho, agora paro para
refletir: será que o clássico, belo e harmonioso dos patrimônios públicos não
nos trazem alguma mensagem? Não sei você que está lendo, mas eu sempre tive
gostos peculiares... Principalmente aos mais moderninhos e muitos dessa nova
geração que se encantam com qualquer novo dispositivo eletrônico. Sempre fui
adepto daquilo que possa ser tocado, sentido, cheirado – as meninas que o
digam!
Porém, voltando a monumentos,
agora me refiro aos arquitetônicos, gosto da velharia. Você já visitou algum
museu ou edificação histórica em sua cidade? Porque eu me considero um “rato de
museus”. Em Florianópolis, fiz questão de visitar e conhecer vários no Centro
Histórico e há tantos outros ainda para conhecer! Em Itajaí, ano passado,
durante as minhas férias, visitei o Palácio Marcos Konder no Centro Histórico
do município pela segunda vez. Sem falar por ter passado em frente à Biblioteca
Pública de Itajaí (Biblioteca Pública Silveira Júnior) na sexta-feira.
Durante a visita, impressionou-me
que a história permanece apesar de todo o tempo que se passou e que muita coisa
que está por vir é um melhoramento do passado. E o que falar do que agrada aos
olhos do ser humano? A harmonia dos desenhos arquitetônicos, o assoalho de
madeira e aquele cheiro de madeira ainda latente, o mobiliário, as esculturas,
e todo um ambiente que nos transporta a outra era...
É, quem sabe com mais médicos
prescrevendo visitas a museus e a contemplação da arte de verdade e de belezas
naturais possamos embarcar em “um novo começo de era... De gente fina, elegante
e sincera...”. Pois afinal,
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir
Reiller Ruan Koehler
Arte como terapia: médicos suíços prescrevem visitas a museus: https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/arte-como-terapia-medicos-suicos-prescrevem-visitas-a-museus/
Trecho extraído da música “Tempos
modernos” do cantor Lulu Santos.