A Renascença e o florescimento da produção literária
Quinta-feira, 29 de maio de 2025, e eu estou digitando de casa em Navegantes. Hoje o dia amanheceu gelado e com vento forte apesar do sol predominante durante o dia. Dia perfeito para uma boa leitura! Pela manhã comecei a leitura do livro impresso “A evolução da escrita: história ilustrada” do autor Carlos M. Horcades publicado pela Editora Senac Rio e terminei durante a tarde. De leitura leve e agradável o livro surpreende pela estética da capa dura e ilustração em alto-relevo, de páginas mais durinhas e ilustrações incríveis! E sem falar no cheiro de livro novo que eu não resisto e preciso sentir. Vai lá, todo mundo tem os seus gostos peculiares...
Eu posso estar
errado, mas conforme as minhas leituras por hobby e estudos no curso de Biblioteconomia
parece haver uma relação entre a produção literária e a Renascença. Compartilho
um trecho da obra citada: “O século XV traz a Renascença, talvez o momento mais
fértil e criativo da existência humana. Com a descoberta de outras terras,
expansões coloniais e consequente enriquecimento da sociedade, os ganhos das
classes altas e da nobreza possibilitaram o aparecimento de uma nova classe
média que as servia e vivia com os excedentes de riqueza ganhos.”
E conforme José
Saramago, “A leitura é, provavelmente, uma outra maneira de estar em um lugar”,
eu não pude deixar de lembrar de três disciplinas do curso de Biblioteconomia da Udesc: Fontes
de Informação, História do Livro e das Bibliotecas, e Leitura e Formação de Leitores.
Em “Fontes de Informação” lembro nitidamente da apresentação com colegas sobre
a evolução da imprensa. Em “História do Livro e das Bibliotecas” estou
comentando sobre o livro falado em sala de aula e também disponibilizado na Bibliografia
Básica, e me recordo da visita ao Instituto Casa Cleber Teixeira. Já em “Leitura
e Formação de Leitores” me recordo do clube da leitura crítica e também da
visita com colegas à Biblioteca Prof. Osni de Medeiros Régis. Como esquecer dessas
duas visitas encantadoras? E que lugares aconchegantes e charmosos!
Ao observar as
duas bibliotecas é possível acompanhar o início da tipografia, seu maquinário,
e obras impressas com um acervo de dar a inveja a qualquer amante de um bom livro.
E lendo a obra “A evolução da escrita” é possível acompanhar como a escrita se
desenvolveu, autores surgiram, as gráficas e editoras passaram a imprimir
publicações e obras em massa e a informação e o conhecimento foram disseminados. Eis a ascensão da imprensa e das sociedades literárias! Algo diferente da realidade? Veja bem, eu não peguei a época da máquina de tipografia e embora o meu rostinho de bebê vivi a época da máquina de datilografia e hoje estou digitando de um
teclado conectado a um computador do estilo desktop. Percebe? Da mesma
forma que o conteúdo que compartilho nesta crônica a internet permite correr o
mundo e também ser traduzido para vários idiomas. Porém, “let’s get physical¹”?
Porque o conteúdo que compartilho nesta crônica se não for impresso não terá cheiro e tato algum, ou seja, será desprovido de sensação... E no momento, a única sensação que eu estou sentindo é a de frio e o único cheiro que sinto é o do banho que ainda não tomei hoje...