Coisas que todo homem tem um pouco: técnico de futebol, político e churrasqueiro.
Vamos falar de um assunto polêmico? Futebol! Dizem que todo brasileiro tem um pouco de técnico de futebol, político e churrasqueiro. Pois bem, aqui estou eu comentando sobre as polêmicas da seleção brasileira de futebol. Nos últimos dias a discussão foi em torno da camisa de cor vermelha da seleção e agora todos os holofotes estão voltados ao novo técnico sob comando da única seleção pentacampeã de futebol do mundo. Conforme diria o icônico locutor esportivo brasileiro Galvão Bueno: “Haaaaja coração!”. E olha que ainda estamos nas eliminatórias...
O que o futuro
nos reserva? Então, sobre a camisa vermelha nem comentei porque já pressenti
que poderia ser um golpe de marketing. Enquanto sobre o novo técnico parece ter
demonstrado firmeza em seus posicionamentos. Porém, o que sempre importou foi o
resultado! E do jeito que os jogadores andam... O novo treinador terá que fazer
milagre.
De um tempo para cá
eu venho defendendo aguerridamente o esporte universitário. E, sinceramente,
sinto-me como se estivesse isolado em uma ilha. Até recentemente comentei em publicação
questionando o nível de instrução da comissão técnica e jogadores brasileiros.
Porque, veja bem, o meu comentário não teve a intenção de ridicularizar quem não
possui o canudo, apenas atentar para o fato que o brasileiro queira ou não o futebol
movimenta muito além das quatro linhas de um estádio de futebol. Parece que a
paixão fala mais alto no coração em solo tupiniquim, porém, se assim for
seguiremos nos embalos do tigrinho e das bets. E o retorno disso tudo?
Falando em retorno,
modéstia parte, eu sempre tive “pique de jogador caro” jogando futebol, seja na
rua, no campinho da rua de casa ou em terrenos baldios, e também no União
Futebol Clube (UFC) – este último, time amador do município de Navegantes. Ali
joguei pouco porque preferia jogar mais por diversão com os amigos. De qualquer
forma, acompanhava dois times: um que só assistia pela televisão e outro que
assisti pessoalmente e vim a conhecer jogadores, membros da comissão técnica e
diretoria. O primeiro, o Botafogo do estado do Rio de Janeiro; enquanto o
segundo, o Clube Náutico Marcílio Dias do município de Itajaí, aqui no estado
de Santa Catarina. Sem falar que trago boas memórias na mente e fico com o
coração alegre ao lembrar desde lembranças da infância em que ia assistir aos
jogos do Marinheiro com o meu pai e amigos e também quando adulto passei a me
interessar pelo clube além das partidas de futebol.
E por que falo
tanto no esporte universitário? Simples, nem só de futebol viverá o homem. Falando
em lembranças eu consigo me enxergar nitidamente caminhando pela Avenida Marcos
Konder em Itajaí indo e vindo da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e
passando pelo Gigantão das Avenidas, o Estádio Dr. Hercílio Luz.
Com o tempo,
deixei o futebol de lado e passei a praticar outras modalidades desportivas e
isso me veio a perceber que muitos acadêmicos se destacam e não são reconhecidos
e valorizados como poderiam ser. Talvez possa ser um tanto utópico o meu
pensamento, mas isso é algo comum em outros países ao redor do mundo e muitos
jovens, quem sabe, podem vir a disputar os Jogos Olímpicos. Por que não?
Conforme um
slogan da marca Adidas: Impossible is nothing.