Nesta longa estrada da vida...

“Pelos prados e campinas verdejantes eu vou...”¹ “nesta longa estrada da vida...”² “tocando em frente”³. E entre uma viela, rua, avenida e rodovia vou observando e absorvendo. Viela me lembra de discussão juvenil filosófica! Ou seria “biboca”? Pois bem, eu já publiquei uma crônica sobre personagens folclóricos e talvez esta minha percepção de pacato cidadão me ajude a observar o “vuco-vuco” do dia-a-dia na cidade grande de outra maneira. Porque vou te contar, o que é ensinado e comentado nos corredores universitários está muito longe da realidade. É dose! “uma dose e outra [...] Toda madrugada nessa vida louca [...] Pensa, explica, como é que a gente fica?”⁴ Conforme o ditado popular “mais confuso do que cego em tiroteio”! Como se já não bastasse este conflito dialético e social dentro do ambiente universitário ao sair para o “mundão” percebi que a prática não batia com a realidade e que qualquer medida levada à plenário para a ordem e progresso da nação não era levada a sério e quando levada a sério e o pessoal de campo age para garantir uma condição melhor às pessoas é parada pelo Ministério Público. “Tá tá tá tá”⁵ Mas afinal, sobre o que estou discorrendo nesta crônica? “Garçom, aqui, nessa mesa de bar, você já cansou de escutar...”⁶ diversos casos de vulnerabilidade social. Veja bem, em pequenos municípios é fácil de conhecer quem é quem e quais são os personagens folclóricos. Agora, em um município grande igual a capital catarinense, o negócio é mais embaixo. E bota baixo nisso! Pensa na “casqueirada” que não tem a base da Pirâmide de Maslow. Abraham Maslow deve tá se revolvendo no caixão! “Cê é louco!”. Pensa comigo, a base contém as necessidades fisiológicas do ser humano, tais como: respiração, comida, água, sono, excreção, e sexo – por exemplo. Não parece que com o carnaval, tigrinho, jogos de apostas online, putarias acessíveis de toda e qualquer forma seja presencial ou virtualmente, a sociedade parou no “créu”? Essa pouca vergonha é de fazer inveja a Gaiola das Popozudas! Agora, do “créu” ao céu, “Apascenta as minhas ovelhas, apascenta o meu rebanho, apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”⁷. Pois, se aqueles que servem ao bem dos mais necessitados não podem fazer o seu serviço em paz, quem os fará? Eu acredito que ao se permitir que a Assistência Social de cada município execute a sua função de acordo e o governo municipal a respalde provendo as garantias para que a pessoa perdida no mundo se torne um cidadão, tenha acesso aos recursos básicos para sua subsistência, trabalhe, tenha uma vida digna e possa vir a prover à sua família e sua posteridade, ela será restituída e ganhará novas forças e novas vestes, conforme a música “Eu Te Levantarei” do Frei Gilson. “Nenhum mal irá resistir, os mares irão se abrir, quando a boca de Deus declarar, milagres neste lugar”⁸. Infelizmente eu sei que o meu comentário não agrada a muita gente, mas “Fé em Deus, Dj...” “Provei que sou capaz e que tenho disposição, conteúdo nasceu comigo, disso cê não sabia”⁹. Por fim, “Eu jamais me desespero. sou dono do meu coração. Ah, o espelho me disse...”10.

Postagens mais visitadas deste blog

Chimarrão, Ouro Verde Catarinense

Catharinensis semper

Mais louco que o padre do balão