Saudades da minha terra
Paródia da música "Saudades da minha terra" dos músicos Chitãozinho & Xororó “tirando onda” com as ações do MPSC contra os legisladores, governantes, assistência social, e forças de segurança pública.
De que me adianta ir pra
Universidade, se a realidade não acompanhar
Canudo na mão, pra pôr em ação
Da teoria à prática eu quero levar
Ver a mendigada, toda empregada
Fazendo estrada, pros pneus rodar
Com salário na mão, sendo cidadão
Com seu ganha-pão, pra rua não vão voltar
E vou escutando o povo berrando
Eu sabia que ia funcionar.
Por Nossa Senhora, bando de
mendigo
Vivem sem sentido e ignorado
Nesta nova vida dentro da cidade
Passando fome e sede, eles têm chorado
Aqui tem ninguém, que os queira bem
Até com neném, alguns têm morado
Eu vejo com pena, este dilema
Enquanto uns ajudam outros têm processado
Tô aqui compartilhando, e observando
Até quando nada vai ser melhorado?
Que saudade imensa de tudo limpo e
organizado
Das praças em ordem e da alegria
Aos domingos ia levar a patroa
Passear no centro onde tinha feirinha
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje numa agonia
Não posso sair, e o mal se cria
Estou encafufado, mas não derrotado
Eu sei que uma hora o jogo vira
Naquela pracinha que já te contei
Vi tanta gente por demais sofrer
Chegam de madrugada, na surdina
Pra uma terra que nunca tinham ouvido dizer
Ouço casqueiro soluçando e muié chorando
Maldito vício que os faz perecer
Sem trazer nada e sem uma morada
Na rua são obrigados a permanecer
Tem Igreja, tem Assistência para assistir
Se o MPSC permitir, nenhum vai morrer.
Canudo na mão, pra pôr em ação
Da teoria à prática eu quero levar
Ver a mendigada, toda empregada
Fazendo estrada, pros pneus rodar
Com salário na mão, sendo cidadão
Com seu ganha-pão, pra rua não vão voltar
E vou escutando o povo berrando
Eu sabia que ia funcionar.
Vivem sem sentido e ignorado
Nesta nova vida dentro da cidade
Passando fome e sede, eles têm chorado
Aqui tem ninguém, que os queira bem
Até com neném, alguns têm morado
Eu vejo com pena, este dilema
Enquanto uns ajudam outros têm processado
Tô aqui compartilhando, e observando
Até quando nada vai ser melhorado?
Das praças em ordem e da alegria
Aos domingos ia levar a patroa
Passear no centro onde tinha feirinha
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje numa agonia
Não posso sair, e o mal se cria
Estou encafufado, mas não derrotado
Eu sei que uma hora o jogo vira
Vi tanta gente por demais sofrer
Chegam de madrugada, na surdina
Pra uma terra que nunca tinham ouvido dizer
Ouço casqueiro soluçando e muié chorando
Maldito vício que os faz perecer
Sem trazer nada e sem uma morada
Na rua são obrigados a permanecer
Tem Igreja, tem Assistência para assistir
Se o MPSC permitir, nenhum vai morrer.